Desejo na ternura
das madrugadas
um sentir que transcende
a dor e adormece
no teu calor
Um sopro
quente
de um aconchego
E eu...
ligo-me às quimeras
do meu silêncio
rumo ao átrio
da fome
Desconheço
o teu nome
e enlouqueço
junto ao limiar
de um sonho
Sinto-te
Sinto-te
essência corporal
absorvo estes laivos
dormentes
de seiva pura
Rasgo
o infinito de mim
e semeio num corpo
os restos mortais
de um clamor
que foi
um nome
2 comentários:
Senti-me envolvida nesta essência...Excelente poema.
Beijos
Delicioso aroma de Poesia
Bom Ano
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