quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tornados à Nascente

Um nada que se define no azul dos céus
Propaga-se no além
Retorna com a intensidade dos mares
E nesta agitação não se sente a força das ondas

A solidão abre um novo caminho no vazio
E a passagem dá guarida a novos ventos ancestrais
De lá ouvem-se vozes esquecidas dos tempos
Surgem com as novas tempestades

Voltaram a erguer-se nos tumultos colossais
Sobrevoam já os cumes mais altos das serras
Às escuras não se encontram novas eras
Arrastam com elas a terra de mil sóis

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