Mas eu sou mais em mim
Quando deixo cair a noite
Nos meus sonhos
E me debruço nas horas
Que ficam sem bater
A última badalada
Um solo fértil à espera
Que as sementes germinem
Com o calor de um abraço
E a luminosidade
De uma lágrima corrente
"Deus não é um conceito muito filosófico, é este mundo visto através dos olhos de uma criança" (OSHO)
NU NO ENCONTRO
Subtilezas da Alma só por si é um título subtil que cria um universo poético da compreensão do que sejam a alma ou (as suas…) subtilezas, as possibilidades são infinitas. Procurando no objecto finito do livro que recebe este nome, serei breve e sem subtilezas nu no encontro com o suporte de “Subtilezas da Alma”.
Este título é-o do livro e dum poema que começa com este verso «Sou glossário dos sonhos», um substantivo masculino atribuído a vocabulário que explica termos obscuros por meio de outros conhecidos ou dá os termos técnicos de uma arte ou ciência. Seja esta a definição do que nos é proposto e ficamos, entre mãos (pegando no livro), com uma leitura por demais aliciante.
O livro está dividido em três partes, o poema mencionado está na primeira e é este o conjunto: Capítulo I – Renascer no Silêncio, Capítulo II – Contactos, Capítulo III – Rumos Indefinidos. Na leitura possamos Renascer no Silêncio, sentir Contactos e encontrar Rumos Indefinidos… pedir à Poesia (a sua) poesia.
Leitor(es), na última estância podemos ler, ser, ter, encontrar:
«Sou só Eu e Tu
Neste mundo encantado».
Francisco Coimbra
http://www.worldartfriends.com/modules/publisher/article.php?storyid=6592