Quero do fruto proibido
A desordem natural
Espero a vida num labirinto
Mas não vejo a entrada
Não vislumbro uma saída
Bebo da fonte
Todas as vontades
Sacio o meu desejo impuro
Mato a minha sede agreste
O extermínio
É a força dominadora
Ouve-se o último tinir do vento
Na revolta do meu corpo
Não sinto a minha alma
O frio é agora um manto seco
Agruras de outros tempos
A sua incompleta figura
Calou-me
Amortalhou-me
Sufocou-me
Segui numa eterna procura
Fui calamidade na noite
Agora tudo é folhagem dispersa
Tudo é silêncio
Tudo é nada
A madrugada chega flamejante
E com ela
Andrajo
Pedinte
Andarilho pelo tempo
Pinta grafitis nas paredes
Agitam-se sombras loucamente
Inicia-se a fuga
Junto ao ventre imaturo
O desejo escorre
Como restos de pingos de chuva nas vidraças
No rio afogou-se o último suspiro da noite
A desordem natural
Espero a vida num labirinto
Mas não vejo a entrada
Não vislumbro uma saída
Bebo da fonte
Todas as vontades
Sacio o meu desejo impuro
Mato a minha sede agreste
O extermínio
É a força dominadora
Ouve-se o último tinir do vento
Na revolta do meu corpo
Não sinto a minha alma
O frio é agora um manto seco
Agruras de outros tempos
A sua incompleta figura
Calou-me
Amortalhou-me
Sufocou-me
Segui numa eterna procura
Fui calamidade na noite
Agora tudo é folhagem dispersa
Tudo é silêncio
Tudo é nada
A madrugada chega flamejante
E com ela
Andrajo
Pedinte
Andarilho pelo tempo
Pinta grafitis nas paredes
Agitam-se sombras loucamente
Inicia-se a fuga
Junto ao ventre imaturo
O desejo escorre
Como restos de pingos de chuva nas vidraças
No rio afogou-se o último suspiro da noite
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