segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sede de Mim

A viagem findou!
Incomoda-me,
Quando tento ir mais longe
Do que a minha
Própria lonjura

Luz que se mostra disforme
A uniformidade está lá...
Vejo-a e não a toco
Sinto-a em mim
Distante...Presença afim ...

O inicio de tudo o que É
Sem o ser
O fim de tudo o que foi
No dever cumprido
Sentir a luminosidade
Que está para além
De mim e de ti
Em nós...por nós
A luz…

Desespero...
Não me vejo...não me sinto...
Tão longe que estás
Que nem sei já o que é ter sede
De mim...
Destes versos análogos
En(fim)
Quando só os sentidos
Brotam afins de mim
Por fim…

Sem comentários: