sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um Novo Canto

A facilidade com que me dou
É acolhida no absurdo das palavras
Um acto de demência
Esta miséria de afectos
Que se perdem nos contornos da história

Cenários gastos, contraditórios
Que se abrigam à luz do tempo
Escolhas fáceis
Determinantes de um desejo contido
Blasfémias, ironias do destino

Encaixo-me nesta imundice terrena
E não vejo uma saída
Quero novamente o desejo de te ter
De sorrir para ti...
E os meus olhos embelezaram a cor dos dias

As noites ficaram perdidas
Só com o calor dos corpos
Despem-se nas frias madrugadas
E eu por aqui, sonhando amar-te
Cantar-te em novos poemas

Suavizá-los com a cor de um novo olhar
Saciá-los com um só sopro
Neste palco onde me deito
Esta fome de te amar
Esta sede de ti...
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