A facilidade com que me douÉ acolhida no absurdo das palavras
Um acto de demência
Esta miséria de afectos
Que se perdem nos contornos da história
Cenários gastos, contraditórios
Que se abrigam à luz do tempo
Escolhas fáceis
Determinantes de um desejo contido
Blasfémias, ironias do destino
Encaixo-me nesta imundice terrena
E não vejo uma saída
Quero novamente o desejo de te ter
De sorrir para ti...
E os meus olhos embelezaram a cor dos dias
As noites ficaram perdidas
Só com o calor dos corpos
Despem-se nas frias madrugadas
E eu por aqui, sonhando amar-te
Cantar-te em novos poemas
Suavizá-los com a cor de um novo olhar
Saciá-los com um só sopro
Neste palco onde me deito
Esta fome de te amar
Esta sede de ti...
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