As portas do novo céu abrem-se só com uma mão
Aqui na imensidão deste vale
Onde me sento e espero…
Aqui e aí…
Desfraldam-se bandeiras num único sinal
As flores silvestres afagam-me o peito solto
Não as vejo, nem as consigo cheirar
Os pólens diversos pintam-me o magro rosto
Um grito às armas, mudo e colossal
Recolhe-se nas minhas mãos
Prolifera a fome…escarpou os mais altos cumes
O vermelho pó, cresce até à exaustão
E eu desconheço este longo silêncio
Cresce em espiral
Dali posso lançar-me num voo celestial
Não sinto dor,
Arregaço as mangas,
Esvazio os bolsos
Trago no olhar a fome
E nas mãos crescem-me nacos de pão
Aqui na imensidão deste vale
Onde me sento e espero…
Aqui e aí…
Desfraldam-se bandeiras num único sinal
As flores silvestres afagam-me o peito solto
Não as vejo, nem as consigo cheirar
Os pólens diversos pintam-me o magro rosto
Um grito às armas, mudo e colossal
Recolhe-se nas minhas mãos
Prolifera a fome…escarpou os mais altos cumes
O vermelho pó, cresce até à exaustão
E eu desconheço este longo silêncio
Cresce em espiral
Dali posso lançar-me num voo celestial
Não sinto dor,
Arregaço as mangas,
Esvazio os bolsos
Trago no olhar a fome
E nas mãos crescem-me nacos de pão
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