domingo, 21 de dezembro de 2008

Sopro Largo

Refiz a íngreme calçada. Incauta, por passagens secretas, abrilhantei-me nos espaços que sombreiam colinas empedernidasUm sol espavorido, foge da dor que enfeita os mais altos cumes disfarçados.Morros frios estendem-se sobre uns prados secos, e aves soltas esgueiram-se sobre as nuvens a descoberto.

Fixei-me num sonho calmo com um travo amargo. Um vento afaga o meu manto breve, saboreio o ar que me sabe a mel que desliza do cimo do monte em sopro largo

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