quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Em Busca de Paraísos Perdidos

Não me encontro nesta vasta planície
Sou uma foragida na grandeza deste silêncio que me fez
E rendo-me ao infinito mundo das estrelas
Ouvem-se novos ecos nos gélidos penedos
Uma aurora fértil abre-se à chegada de um novo azul do céu

Sinto frio, muito frio...
Os meus olhos abrem-se às boas novas
Que circundam estas marés
E nesta lavra semeiam-se os gérmens
Que rebentam dos novos céus

As correntes que vazaram dos rios
Encontram-se a jusante dos caminhos que se abrem a outros sóis
E o luar amacia as noites das encostas
A lua renasce os paraísos perdidos das areias do deserto
Partem em busca de outros sonhos de mil cores

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