Afunda-se em limiares sombrios
O brilho de uma lágrima triste enclausurada,
Sustenta os pilares que erguem as pontes instaladas no nada,
Despe-se no cio das húmidas madrugadas
Uma brisa ligeira despe-se na fertilidade do tempo
Chora! O coração numa prece anunciada,
Vagueia sem eira nem beira
Procurando o norte à passagem da aurora
O brilho de uma lágrima triste enclausurada,
Sustenta os pilares que erguem as pontes instaladas no nada,
Despe-se no cio das húmidas madrugadas
Uma brisa ligeira despe-se na fertilidade do tempo
Chora! O coração numa prece anunciada,
Vagueia sem eira nem beira
Procurando o norte à passagem da aurora
Antevêem-se pirilampos dançantes,
luzindo, reflectindo o som de um silêncio mórbido,
Vazante de quimeras, alquimias e arlequins
Ecos agudos, adulteram as hastes engalanadas
Rezinga disfarçada nos atalhos e encruzilhadas
A dor ecoa adormecida num corrupio de malhas confinadas
Nos alpendres desventrados
E a noite dá um grito!
Acende-se na luz que adormece as covas fundas
dos portais da alvorada
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