segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Cânticos Singulares

Encontro-me neste centro longe do inteligível
Lanço-te um desafio
Consolidarmo-nos em novos ideais
Porque esperas se sou a tua busca interminável?

O que sentes neste círculo de meias verdades
Esta cúpula, totalidade de não eus
É onde me sento agora e mato esta sede de ti
Quero o derradeiro encontro...salto do imaginário

Sentir-te em linguagens similares
Encosto-me a ti e não existe um ponto comum
A uniformidade das leis que arrastas
Nas encostas articuladas com pinturas ancestrais

Ler-te nas entrelinhas do teu pensar
Iniciar um canto sentindo-te...em músicas singulares
Um canto cheio mas singelo
Na extremidade de uma longa estrada

Dita-me a alma, pinta-a de sentimentos
Dá-me o autêntico colorido, verdades inteiras e afins
Arranca-me deste alheamento confinado
Não te entendo nos teus sinais!

Escrevo versos que vestem os poros humedecidos da minha pele
Imprimo o exacto momento das palavras
Que me trazem gélidas paisagens
Artifícios de mil sóis...

Alagam o fundo dos mares
Dançam a música dos temporais
Ávidas como os ventos que se deitam nas marés do deserto
Distanciam-nos de nós...Onde estamos, Tu e Eu?
*****Feliz Natal******
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