(Imagem Google)
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Sempre que me faço estátua
Nas tuas mãos
Sôfrega de um olhar atento
Lês-me imagens fidedignas
De um sonho distante
Mas presente nas mãos calejadas
De quem sofre por medo
Do tempo
É este vento
A cortar-me o ar que respiro
Que me diz de um sítio
Onde encontrar
A rosa dos ventos
Calada
Inerte
E sem norte
Ou nascente
Ou poente
Jaz num pedaço de papel
Que me escreveste
Enquanto eu dormia
Sem me agasalhar
Deste frio desnorte
Nas tuas mãos
Sôfrega de um olhar atento
Lês-me imagens fidedignas
De um sonho distante
Mas presente nas mãos calejadas
De quem sofre por medo
Do tempo
É este vento
A cortar-me o ar que respiro
Que me diz de um sítio
Onde encontrar
A rosa dos ventos
Calada
Inerte
E sem norte
Ou nascente
Ou poente
Jaz num pedaço de papel
Que me escreveste
Enquanto eu dormia
Sem me agasalhar
Deste frio desnorte
1 comentário:
Dolores,
O tempo é mesmo algo que nos faz viajar, pensar, sofrer, acreditar, temer... O tempo é algo que não podemos controlar, pegar, guardar... Ou é bem utilizado ou fica perdido, jogado no lixo...
Beijos
Flávia Flor
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