sexta-feira, 16 de julho de 2010

Entre um sim e um não...

(foto DM)
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Como sobreviverão os supostos entendedores dos estilos marcados, que depois de esculpidos, são marcas sãs pelo corpo, pela boca, pelos cabelos, enfim, por todos os poros da sua pele branca, tresmalhada, desconfigurada…,arreada nas margens de um rio que corre e passa tão devagar, já perto do mar?

São cupidos para um mar ardente de solidão

De sonhos não, porque deles não se alimentam. Repartem-nos de refeição em refeição. Enfim…poder-se-á dizer retalhados aos molhos, dispostos no chão...tais vampiros que viajam na noite à espera de sangue novo, vivo, porque mortos já eles estão.

Como sobrevirão quando lhes faltar os modos, as flores, os sorrisos, os beijos, as trocas de letras alternadas e pesadas como atributos de contramão?

Ensopados, revestem-se do mais puro quilate, e vão, e vão, sugando, as mais-valias de um sim ou de um não…

2 comentários:

Andradarte disse...

As transfigurações, sempre
existirão......
Abraço.

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá, belo texto...Espectacular....
Cumprimentos