*
Não vejo nos olhos do mundo
A dor
Nem a cor
Nem os movimentos
No além
Onde vive o amor
Não sinto nada
E nada é somente
O nada
Para quem não quer ser
Mais do que vida
E viver
Tenho-te
Mas não sei onde te guardar
Se nas memórias de outrora
Se nas viagens
Onde o meu corpo
Se demora
Não ouço nos picos entrelaçados
Das serras
Os ventos de Domingo
Não tenho agora
A morte
Nem a vida
Não vejo nos olhos do mundo
A dor
Nem a cor
Nem os movimentos
No além
Onde vive o amor
Não sinto nada
E nada é somente
O nada
Para quem não quer ser
Mais do que vida
E viver
Tenho-te
Mas não sei onde te guardar
Se nas memórias de outrora
Se nas viagens
Onde o meu corpo
Se demora
Não ouço nos picos entrelaçados
Das serras
Os ventos de Domingo
Não tenho agora
A morte
Nem a vida
Nem o não
Nem o sim
Que me fez ser alguém
Quando ainda nada sabia de mim
Que me fez ser alguém
Quando ainda nada sabia de mim
*
1 comentário:
Quando conseguimos ver o Nada, temos a visão do Tudo e vice-versa. Adorei o poema. Abraço daqui.
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