Se tivesse que te guardar nas minhas memórias, elas seriam um espaço sem fundo, onde se guardam todas as vontades de não se traírem os gestos nem os bons costumes. Se soubesse que te esconderias debaixo de um espaço inédito, onde se misturam as palavras que compõem um mostruário antigo de todas as leis em vigor, teria feito das nossas noites a própria Lei em acção. Deixarias de ser "plágio" da tua própria sombra...
Final do caminho...! Onde vais agora, sombra que te esmaga contra os muros negros, onde guardas todos os sonhos que te falta escrever?
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