(Esculturas de Ricardo Kersting)
Profana-me no abismo profundo
Onde me escondo
Chama-me todos os nomes
Que já conheces
E não me deixes só
Neste caminho enviesado
Neste epicentro
Onde se acabam
Todas as vontades do mundo
Dá-me desse jeito de ser
Doce rosmaninho
Porque sou nada
Nas paisagens graníticas
Essa constelação das serras
A afundar-se no movimento nocturno
És a Luz dos meus olhos
A força dos meus braços
E eu sou só uma pequena partícula
De um fragmento de luz
A erguer socalcos
Nos terminais sacudidos
Pelos remoinhos de vento
Preciso dessa labuta diária
Apartando o pó do caminho
Para que traçando um nome
Te sinta mais desse desejo a crescer
Fluindo no meu centro
Escorrendo-se na única verdade
Que há em nós
Profana-me no abismo profundo
Onde me escondo
Chama-me todos os nomes
Que já conheces
E não me deixes só
Neste caminho enviesado
Neste epicentro
Onde se acabam
Todas as vontades do mundo
Dá-me desse jeito de ser
Doce rosmaninho
Porque sou nada
Nas paisagens graníticas
Essa constelação das serras
A afundar-se no movimento nocturno
És a Luz dos meus olhos
A força dos meus braços
E eu sou só uma pequena partícula
De um fragmento de luz
A erguer socalcos
Nos terminais sacudidos
Pelos remoinhos de vento
Preciso dessa labuta diária
Apartando o pó do caminho
Para que traçando um nome
Te sinta mais desse desejo a crescer
Fluindo no meu centro
Escorrendo-se na única verdade
Que há em nós
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