Longos são os dias
Numa cidade indiferente
Esfarrapada e negra…
A poeira acumulada
Sobre o brilho acorrentado
Dos jardins floridos,
Ou dos cais apodrecidos
Desfaz-se na noite
Ao som das flautas roucas
Ou de concertinas tortas
Tristes são as noites
Sem a clareza dos dias
Geladas são as noites
E as manhãs tardias
Numa cidade indiferente
Esfarrapada e negra…
A poeira acumulada
Sobre o brilho acorrentado
Dos jardins floridos,
Ou dos cais apodrecidos
Desfaz-se na noite
Ao som das flautas roucas
Ou de concertinas tortas
Tristes são as noites
Sem a clareza dos dias
Geladas são as noites
E as manhãs tardias
Do livro "Olhares" em 2008
1 comentário:
Um poema lindo demais e uma realidade triste.Beijos.
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