Acerca-te de mim e vê um princípio ao teu querer ser em mim. Copia-lhe os sonhos, mas não deixes de os eleger fonte do teu saber - a renovação de um circulo em redor de uma quadratura imensa – um ciclo novo a acontecer. Refaz todos os movimentos viciosos e aguça-lhe as pontas, para que delas nasça uma nova orientação a saber-se dona de todas as ondulações que se acabam no meu corpo.
Caminho sozinha, mas não deixo que meus pés me levem onde não quero ir. Saber-te nesse circulo com pontas a mais e curvas a menos, é saber que há vontades próprias e almas sofredores a partir o cais pela metade. O mar finda-se e o horizonte é para lá dos meus olhos, a linha recta que se quer partir sem chegar. Eu sou só uma figura a cair em desuso, sem saber onde me enquadrar nestas paredes negras de um cais sem cor e movimento.
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