(foto; D.M.)
indiferentes os campos
vêm nascer as papoilas
já mortas
nas memórias traçadas
pelo vento
acostumado a viver
sem Norte
sem chão
indiferentes os traços
caem vivos
na minha face
e dispersam-se
no meu corpo moribundo
boicotando as cores
da terra seca
que antecedem os Invernos
dos meus olhos
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