As formas mediáticas de um verdadeiro sabedor de artes antigas, são aquelas que por norma se direccionam para um momento de verdade, onde os seus olhos se opõem ao senso comum e passam a ser o próprio senso, veredicto final em justa-posição com o tracejado de um olhar que é só seu. São elas um misto e contradições, que de algum modo, transformam os seus dedos em armas poderosas ao tocar todos os cantos escuros onde descanso os sentidos, ao depositar o meu olhar na sua vertente mais conciliadora de espaços fechados.
Deixar-me conduzir por um sonho, onde dormente, o corpo se despe de alguns trajes do passado, é tentar galgar as colinas que no seu corpo se alteiam, encontrar-me nas margens secas do seu rio, onde me afogo em cada poro e me refaço felina na sua forma mais viril, e à sua semelhança, ser a forja de algumas palavras que o façam voltar atrás, e refazer o meu jeito de aconchegar o meu peito no seu corpo, enquanto a noite chega.
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