se mantiverem abertos
nunca me poderei entregar
à movimentação das águas
essa turbulência que percorre o meu corpo
enquanto o dia se faz dia nas minhas mãos
e a noite é um mar salgado
tempero das baixas marés
Enquanto o meu corpo se expõe a ti
a minha boca fecha-se
engolindo-te essa madrugada
ainda em flor
esse botão de rosa
a castigar-me a pele
e este natural jeito
de m’ alongar
enquanto a manhã esburaca
todos os recantos escuros
onde rebento um pouco em cada dia
e cresço um nada em cada noite
Só…
dá-me desse sorriso matinal
esse jeito a acordar nos meus olhos
todas as pétalas brancas
que afloram no meu peito
enquanto durmo
nunca me poderei entregar
à movimentação das águas
essa turbulência que percorre o meu corpo
enquanto o dia se faz dia nas minhas mãos
e a noite é um mar salgado
tempero das baixas marés
Enquanto o meu corpo se expõe a ti
a minha boca fecha-se
engolindo-te essa madrugada
ainda em flor
esse botão de rosa
a castigar-me a pele
e este natural jeito
de m’ alongar
enquanto a manhã esburaca
todos os recantos escuros
onde rebento um pouco em cada dia
e cresço um nada em cada noite
Só…
dá-me desse sorriso matinal
esse jeito a acordar nos meus olhos
todas as pétalas brancas
que afloram no meu peito
enquanto durmo
1 comentário:
As águas que percorrem o corpo
como verso
Um prazer imenso ler-te
Bjo
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