(Foto D.M. - Serra do Montemuro)
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Sou em ti sonho louco
Por todos os mortíferos rostos
A cavalgar na escuridão
A deitar-me nos teus braços
Na procura da longitude do mar
Na mesmíssima terra onde os justos
Se acabam aos pares
As orquídeas fazem levitar os andores
E os santos caem ímpares
No desejo de serem
Os primeiros sacramentos Baptismais
Soberana
Casta
Imagem verde
Nos olhares de quem tem fome
Espécie dizimada no teu corpo
Folha virgem
Nas mãos de quem ousa desafiar o destino
Ramagens a colher as primeiras gotas da chuva
Tenho-me na secura dos montes
Nas pradarias onde a morte é razia
A quebrar as pedras onde deito a cabeça
E gravitam os sonhos
Até à chegada de mais uma leva de conquistas
Para a união das serranias graníticas
Onde o vento uiva
E os lobos se amamentam
Dos odres de uma espécie
A medrar nas minhas mãos
Virgens, eternas e casuais, causas
Na boca de quem não sabe
Que o Verão é fustigado
Pelo quebranto das horas
Em estios Invernais.
Esburacados estão todos os momentos
A quebrar a secura do início do Outono
As jornas, requerem sabores doces sazonais
Pétalas vítreas
Matagais a resvalar por entre todas as vestes
De uma imagem quebrada
Içada pelo toque azul que se esvai
De Verão a Verão
Por todos os mortíferos rostos
A cavalgar na escuridão
A deitar-me nos teus braços
Na procura da longitude do mar
Na mesmíssima terra onde os justos
Se acabam aos pares
As orquídeas fazem levitar os andores
E os santos caem ímpares
No desejo de serem
Os primeiros sacramentos Baptismais
Soberana
Casta
Imagem verde
Nos olhares de quem tem fome
Espécie dizimada no teu corpo
Folha virgem
Nas mãos de quem ousa desafiar o destino
Ramagens a colher as primeiras gotas da chuva
Tenho-me na secura dos montes
Nas pradarias onde a morte é razia
A quebrar as pedras onde deito a cabeça
E gravitam os sonhos
Até à chegada de mais uma leva de conquistas
Para a união das serranias graníticas
Onde o vento uiva
E os lobos se amamentam
Dos odres de uma espécie
A medrar nas minhas mãos
Virgens, eternas e casuais, causas
Na boca de quem não sabe
Que o Verão é fustigado
Pelo quebranto das horas
Em estios Invernais.
Esburacados estão todos os momentos
A quebrar a secura do início do Outono
As jornas, requerem sabores doces sazonais
Pétalas vítreas
Matagais a resvalar por entre todas as vestes
De uma imagem quebrada
Içada pelo toque azul que se esvai
De Verão a Verão
1 comentário:
Dolores,
"de verão a verão" traz-nos sensações do frio do inverno,
também confesso que não é a minha estação preferida, eu nasci no verão. mas gostei desta leitura
bj
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