quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Centro Energético do Poema


(imagem net)

Há nadas
Que são partículas amorosas
Em meros pontos na cosmologia crónica
De um poema de amor

Há poemas
Que mais parecem formas
E formas que parecem nadas na bifurcação limitada
De um mesmo pensamento

Há pensamentos
Que esmiúçam a carne
E barafustam a mente em busca de frgamentações novas
Para se alojarem

Há fragmentos
Que sofrem quando o poeta lhes comunica a ordem invertida
Anestesiando-lhes o corpo
E perfurando-lhes o centro energético

O que é que falhou?
As ondulações estáticas
Ou as repercussões mediáticas?

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Poema inspirado neste de Nuno Marques

http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=130412

1 comentário:

Flavia Assaife disse...

Dolores,

Talvez nunca achemos a resposta... Mas esta eterna busca que nos faz desabrochar a alma através da escrita, da poesia...

Beijos

Flávia