quarta-feira, 21 de abril de 2010

A ladainha era sempre a mesma



(foto minha - modelo Rita Silva)

Elegante mas desalinhada

Cabelo sobreposto sobre a cara
Para não se ver a disfunção
Que revelava a sua malvadez na cama

Olhar cabisbaixo
A cena mantinha-se sempre no mesmo acto
Já por lá se revezavam todos
Para a poder ter em qualquer representação

Mas ela coitada
Via-se a braços com tantas solicitações
Ficava assim meio sem jeito
Sem saber o seu verdadeiro lugar

Se no palco onde nascera
Ou na folhagem leve e esverdeada
Que lhe tapava os seios
Sempre que se deitava nos lençóis desfeitos

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O erotismo aqui presente, trata-se antes de mais, de ajuizar se a vida deve ser vivida, entranhando espécies pouco proveitosas ao desenvolvimento corporal, mental e espiritual
Nota: pediram-me para inovar, não para desesperar

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