(foto: D.M.)
Quero o nada
Se esse nada
For somente
A inusitada presença
De um fogo quente
A tomar-me o centro
Quero o nada
Se esse nada
For somente
A inusitada presença
De um fogo quente
A tomar-me o centro
De um tudo que te dou
E me tiro enquanto nada
Que me sou
Este calafrio na espinha
Este energético centro
Acoplado ao movimento
Que dás aos traços
Que se formam
Nas palmas das minhas mãos
Este calor suado
Na inerte madrugada
Combustão na demanda do prazer
Jeito inato
Nascente de um único ponto
Que me quer toda
Porque sim
Este degrau solto
Acrescento da minha alma em chamas
Corpo que se esfuma
No centro da noite
Que me tome por inteiro
Nas sombras de Deus
E me tiro enquanto nada
Que me sou
Este calafrio na espinha
Este energético centro
Acoplado ao movimento
Que dás aos traços
Que se formam
Nas palmas das minhas mãos
Este calor suado
Na inerte madrugada
Combustão na demanda do prazer
Jeito inato
Nascente de um único ponto
Que me quer toda
Porque sim
Este degrau solto
Acrescento da minha alma em chamas
Corpo que se esfuma
No centro da noite
Que me tome por inteiro
Nas sombras de Deus
Sem comentários:
Enviar um comentário