(foto D.M.)
Esvair de um sonho
Neste alucinado ar que respiro
Benfazejo sol da manhã
Que me cobre inteira
E me roça ao de leve
O peito nu
São letras tortas
Que escrevo
Neste caminho novo
Onde enquadro um rosto
E lhe desenho um corpo
Que me queira a jeito
De me ter sua
Enquanto m’enrolo
Neste lençol de pano cru
Tão cru
Quanto a estopa de linho
Que se faz vestes
Nas suas mãos
E se faz terra,semente
Ou fina flor somente
Neste alucinado ar que respiro
Benfazejo sol da manhã
Que me cobre inteira
E me roça ao de leve
O peito nu
São letras tortas
Que escrevo
Neste caminho novo
Onde enquadro um rosto
E lhe desenho um corpo
Que me queira a jeito
De me ter sua
Enquanto m’enrolo
Neste lençol de pano cru
Tão cru
Quanto a estopa de linho
Que se faz vestes
Nas suas mãos
E se faz terra,semente
Ou fina flor somente
2 comentários:
"Esvair de um sonho" Uma imagem que corre como água na vertente do meu sentir.
Um beijo
Belíssima a tua poética !
FELIZ ANO NOVO !
Beijinho.
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