sábado, 2 de outubro de 2010

Andarilho

(imagem google)


Há um mar que me tem
Não sei bem se é um oceano
Não sei bem se é uma maré
Nada sei de mares
E nem de marés
Que me forcem a navegar
Se nem sei como aqui cheguei

Há uma lua presa nos meu cabelos
Não sei bem se é a lua
Não sei bem se é um reflexo meu
Nada me diz como hei-de voltar
A ser mar espelhado no céu

Sou corpo sem alma
Sou vento sem esperança
De te trazer novos sons
Do tempo em que me sentia
Um tal e qual
Andarilho como eu

2 comentários:

Estrela Luzente disse...

gosto muito dos seus textos e inclusive das escolhas das míusicas... uma delas Mafalda Veiga, já inclui no meu repertório. Foi uma bela dica

Filipe Campos Melo disse...

És poesia e eu saudades de te ler.

Bjo.