Não me quero perdida por aí
Encontro-me sempre
Nos momentos
De muito cansaço
Quando me procuro
E não me vejo
Adormeço junto ao cais
Não me lembro
se acolhi o vento
e ondas
de outros mares
Fugi como uma lágrima
Esquecida dos tempos
Em noites de temporais
Não me ouço nestes cantos
Desencantos são as vistas
Dos caminhos que percorro
Onde passas
E sempre vais
Dou-te a mão
Não vês o que procuro
Neste cansaço
Que me faz
Encontro-me sempre
Nos momentos
De muito cansaço
Quando me procuro
E não me vejo
Adormeço junto ao cais
Não me lembro
se acolhi o vento
e ondas
de outros mares
Fugi como uma lágrima
Esquecida dos tempos
Em noites de temporais
Não me ouço nestes cantos
Desencantos são as vistas
Dos caminhos que percorro
Onde passas
E sempre vais
Dou-te a mão
Não vês o que procuro
Neste cansaço
Que me faz
Dolores Marques
A função Transcendente de André Louro de Almeida
"....Para que um indivíduo possa encontrar-se consigo mesmo, ele precisa de perder-se muito e algumas pessoas que ainda não chegaram talvez, a esse exercício simples de sentar-se e Ser, sentar-se a justar-se a si, é porque ainda não se perderam o suficiente.
"....Para que um indivíduo possa encontrar-se consigo mesmo, ele precisa de perder-se muito e algumas pessoas que ainda não chegaram talvez, a esse exercício simples de sentar-se e Ser, sentar-se a justar-se a si, é porque ainda não se perderam o suficiente.
Este acto é o ponto de partida de todos os significados..."
3 comentários:
Sempre bom saborear a tua poesia.
É nos momentos de cansaço que procuro a não amiga... que tanto me falta!
Quanto mais terei que me perder?
Em musica de mar, o som de um violino tocando em azul!
blue violin
Desculpa amiga, já não vinha faz muito! É sempre um prazer ler-te. Ou seja, ler o que tão bem expões por palavras muito tuas. Um beijo
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