terça-feira, 11 de outubro de 2011

Flor de Lotus




Imaginar ou simplesmente
Deixar-se levar pelos atalhos
Onde se descobrem
Novos movimentos
Esteticamente imperfeitos
Ou eticamente dignos
De uma figuração
Que caiba nos olhos todos
E saiba onde encontrar um dom
Que se sabe a equilibrar a força
Onde residem todas
As vontades do mundo

Simples e concreta
Discreta, até na metamorfose
De uma simples flor
A força deixa de ser obsoleta
Quando se encontra a génese
E se coloca a alma a criar
E recriar novos mundos
E ainda outros fundos

È saber sentir como uma flor
Um bom compositor
Que ao deixar cair as pétalas
Nas suas mãos
Aguarda pelo doce embalar
Sequência de cores e luzes
A embelezar todos os quadrantes
De um Universo composto
Que também é verso e reverso
No seu caminhar

1 comentário:

jorge vicente disse...

muito bom poema, minha Amiga!!!

um grande abraço!
jorge