Imaginar ou simplesmente
Deixar-se levar pelos atalhos
Onde se descobrem
Novos movimentos
Esteticamente imperfeitos
Ou eticamente dignos
De uma figuração
Que caiba nos olhos todos
E saiba onde encontrar um dom
Que se sabe a equilibrar a força
Onde residem todas
As vontades do mundo
Simples e concreta
Discreta, até na metamorfose
De uma simples flor
A força deixa de ser obsoleta
Quando se encontra a génese
E se coloca a alma a criar
E recriar novos mundos
E ainda outros fundos
È saber sentir como uma flor
Um bom compositor
Que ao deixar cair as pétalas
Nas suas mãos
Aguarda pelo doce embalar
Sequência de cores e luzes
A embelezar todos os quadrantes
De um Universo composto
Que também é verso e reverso
No seu caminhar
1 comentário:
muito bom poema, minha Amiga!!!
um grande abraço!
jorge
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