*
Tudo em mim eu estranho
Tudo de ti se m'entranha
E até o abismo onde me encontro me é afeição
Quando te sinto num pensar distinto
Penso, crio, existo num momento só nosso
E há um tudo imerso num infinito composto
Há uma mudança que se quer naturalmente
Como a crença num Deus único
Estigma de um só pensamento
Que se abateu sobre mim
Um Deus vivo que me apeteça
Em troca de um corpo que amoleça
Um refúgio de vidas outras
E sonhos vários
Que não sabem nada de nada
Neste amontoado de células mortas
Mas sabes…
Eu já me fui enquanto te preparavas para existir
E tu não me viste enquanto eu me sacudia como o vento
E espreitava através das vidraças fechadas
Um facho de luz
Tão quente …
Que aguentava as marés vivas
Sempre que o teu bafo amainava
E eu sorria e trazia-te mornas cores,
Sabores frutuosos
De um corpo que acordava num único mundo
Sabes bem do que te falo
De um mundo feito de pedaços estéreis
Tudo de ti se m'entranha
E até o abismo onde me encontro me é afeição
Quando te sinto num pensar distinto
Penso, crio, existo num momento só nosso
E há um tudo imerso num infinito composto
Há uma mudança que se quer naturalmente
Como a crença num Deus único
Estigma de um só pensamento
Que se abateu sobre mim
Um Deus vivo que me apeteça
Em troca de um corpo que amoleça
Um refúgio de vidas outras
E sonhos vários
Que não sabem nada de nada
Neste amontoado de células mortas
Mas sabes…
Eu já me fui enquanto te preparavas para existir
E tu não me viste enquanto eu me sacudia como o vento
E espreitava através das vidraças fechadas
Um facho de luz
Tão quente …
Que aguentava as marés vivas
Sempre que o teu bafo amainava
E eu sorria e trazia-te mornas cores,
Sabores frutuosos
De um corpo que acordava num único mundo
Sabes bem do que te falo
De um mundo feito de pedaços estéreis
Sem comentários:
Enviar um comentário