*
Distingue-me sobre as nuvens negras
Que sobrevoam o teu olhar
Vê-me como um refúgio
Que se iguala à tua janela aberta
Quando te encontro sobre o encanto dos dias
E a passagem das horas
Sempre alerta!
*Vê-me agora um pensamento ancorado
Uma ave que se esgueira
No teu telhado...
Sente-me em sopros que aportam
Em cais sombrios
E deslizam como um manto
Transformado em leito de um rio
*(Olhares 2008 - Corpos Editora)
Sem comentários:
Enviar um comentário