terça-feira, 10 de março de 2009

A Morte


Nada como falar da vida e o do que nos faz ser em liberdade, através do despertar de consciências, quer individualmente, quer no colectivo, (que são uma só), para nos levar a falar da morte.
A morte que chega de mansinho, sem bater à porta, sem fazer barulho, sem grandes desassossegos para uns, e com grandes perturbações para outros, mas que nos priva dos que mais gostamos, dos que nos são próximos...

Enfim, e por fim... que nos priva de nós!
Somos o reflexo do que ficou do outro em nós e nada nos pode aniquilar essa pertença. Por isso o que é a morte, se o outro continua em mim, através das vivências, das alegrias, das partilhas, das amizades.... e por fim o AMOR. Essa palavra que anda na boca de toda a gente - é quase como aquela célebre frase "como evocar o nome de Deus em vão". O Amor opera mudanças drásticas no ser humano, se ele se abrir ao amor. Porém essa abertura é lenta e dolorosa...

Se soubermos como olhar a morte de frente, e aprendermos a conviver com ela, daremos mais um avanço naquilo que é a nossa passagem por este mundo.
A conquista de outros mundos se avizinha sempre, quando iniciarmos a grande jornada solar, até ao infinito de nós, passando pelo infinito mundo das estrelas.
Neste que é um mundo das ideias e dos pensamentos, seremos um mundo a descobrir sempre que nos descobrirmos, e são esses passos que nos levam para aquilo que eu chamo de jardim da vida.
Neste jardim as flores não se perdem, transformam-se através das mudanças, que se operam nas grandezas de um céu que se expande e nos recorda a todo o momento, quem somos.

3 comentários:

Maysha disse...

Dolores não sabes como este teu texto me tocou profundamente.
Nunca estamos preparados para enfrentar a morte mas sem duvida quem parte continua a viver em nós,atraves da amizade, de momentos vividos, do amor que partilhamos.
Mas são momentos dificeis de viver e ultrapassar, por mais conhecimento que se tenha, nunca estamos preparados para enfrentar este momento.
Muito profundo o teu texto.
Beijo de luz, com o carinho de sempre
Isa

Sonia Schmorantz disse...

Penso que a morte nos cerca sempre, a todo momento, quando algo desaparece ou surge, ou seja as coisas morrem e renascem permanentemente...
beijo

Luis Ferreira disse...

Amiga

Espero que esteja tudo bem contigo, para mim é uma alegria visitar o teu mundo e ler o que de bom por aqui deixas.

Com amizade
Luis