
E absorvo este suco agreste
Um rio esconde-se
Mata a fome no seu leito adromecido
E sinto-te percorrer
Esta última realidade das coisas
Num céu que adormece
Onde este sonho é...E tudo acontece
Aspiro esta terra fresca que se humedece
E soltas-te num sopro inebriante
Florir enleado na aridez de um solo fértil
Uma lufada de ar quente na face
Coexistes num habitat
Que se enconsta às paredes do silêncio
Soltas-te com o timbre agudo dos ventos
Que sobre mim amanhece