sexta-feira, 2 de junho de 2017

Realidades

Quando os meus passos cessarem, o meu corpo tombar e o meu pensamento não fizer a ponte entre os pontos centrais que me prendem aqui.
Quando não puder sentir com o corpo todo, a Alma a vibrar dentro de mim, e daqui me for, deixar-te-ei um pedaço meu. Um "Eu" dotado da capacidade de um Ser Real, ainda que viajando pelo espaço irreal, onde te sentaste à minha espera.
Quando se acabarem os caminhos e acontecer abruptamente a queda do meu corpo, deixarei aos mundos internos, a densidade atípica que me sustentou, e estarei à semelhança do meu verdadeiro "EU", na dimensão onde sempre estivemos, Tu e Eu.
A realidade nunca foi a real visão de um corpo que nasceu e morreu.

ONIX/DM

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