quinta-feira, 22 de março de 2012

Infinitamente



(Foto: D.M)

Onde queres que vá contigo?
Ao fundo do poço? Não posso! Posso sim amparar-te a queda e assegurar-me que não cairemos os dois
Ignorante!
Não sabes, que não há asas que amparem o voo entre quatro paredes?

A água estagnou lá em baixo!

O resultado da queda será um amontoado de esperanças vãs, sem a consciência de que a água é a tonificação para todos os males, mas não aqueles de que sofres. Esses serão sempre o teu habitat, serão o que quiseres menos a tua consciência em águas profundas a nadar sem braços nem pernas.

Seguro-te mas planamos os dois! Tu serás a ave, e eu, as asas de um condor que voa o último voo até atingir um novo horizonte.

Se de horizontes falo, falo-te sempre de novos. Uns são a sequência de outros. O meu horizonte é o limite até atingir novos limites, infinitamente para lá.


2 comentários:

Clarisse Silva disse...

Olá Dakini,

Normalmente as asas não servem para amparar quedas... pois se as temos e funcionam, nunca vamos imaginar que vamos cair. Além do mais, estando lá no alto, até cairmos ainda demora o seu tempo e poderemos ainda o ter para ultimar alguma solução.

Conflitualidade, incompatibilidade, algo difícil de conjugar entre dois dos cenários marcantes no texto. Espere-se as chuvas, lave-se as asas e levante-se voo.

Denso este texto.

Beijo,
Clarisse Silva

Clarisse Silva disse...

Olá Dakini,

Normalmente as asas não servem para amparar quedas... pois se as temos e funcionam, nunca vamos imaginar que vamos cair. Além do mais, estando lá no alto, até cairmos ainda demora o seu tempo e poderemos ainda o ter para ultimar alguma solução.

Conflitualidade, incompatibilidade, algo difícil de conjugar entre dois dos cenários marcantes no texto. Espere-se as chuvas, lave-se as asas e levante-se voo.

Denso este texto.

Beijo,
Clarisse Silva