A dor
Presságio antigo
Contagem do tempo da “besta”
Adormecida
Esquecida
Nas correntes predadoras do desejo voraz
Ser emergente
Incongruente
Empreendedora figura carismática
Que rasga a terra e a borda em ponto de cruz
Se se fizer ao vento
Será sempre a nau
Encalhada no cais
Retornando ao ventre
Á tormenta das águas
Remontando ao inicio do tempo
Ao tempo
Que demora
Que não lamenta a sorte
De ser um só mar esquecido
Esse inadvertido posto
Universo aquático
Maresia e rebeldia
Brisa marinha desfraldada
Calamidade revoltada
Vontade sua irada
Circuito fechado
Demorado
Devorado
Tempo que o tempo lhe dá
E o silêncio a salgar as viagens demoradas
E o cais adormecido
Sob as marés
Estranguladas
Encurraladas
Rodopios
Arrepios
Inversamente desejáveis
A contornar a força dos ventos
Os cataclismos informais
Os ermos distantes
A surripiar as algas
Que se amarinham nos pés
Crescentes como as marés
Indigentes
Maldizentes
Tornados de raiz imprópria
Abocanhando gente
Sacro o momento resguardado
Num corpo mole
A levantar-se
A remendar com pontos em cruz
Os lamentos escondidos
Metálicos molares
Enfáticos gestos
A furar o pano cru
E um corpo sem mar
Nem céu
Nem terra
Nem véus
Sempre em jeito de contra-fé
Retornando à fé
Reescrita em papiros soltos
No mesmo oceano
O sopro
É Artefacto
Das marés
Ao Giraldoff aqui: http://www.worldartfriends.com/pt/club/poesia/cris%C3%A1lida-ins%C3%B3nia-em-intemporal-inverno
PS: Fizeste-me escrever, pelo que serão palavras tuas, nossas, outras, ou outros tempos, e outros espaços perdidos, esquecidos, ou demorados no nosso tempo?
Presságio antigo
Contagem do tempo da “besta”
Adormecida
Esquecida
Nas correntes predadoras do desejo voraz
Ser emergente
Incongruente
Empreendedora figura carismática
Que rasga a terra e a borda em ponto de cruz
Se se fizer ao vento
Será sempre a nau
Encalhada no cais
Retornando ao ventre
Á tormenta das águas
Remontando ao inicio do tempo
Ao tempo
Que demora
Que não lamenta a sorte
De ser um só mar esquecido
Esse inadvertido posto
Universo aquático
Maresia e rebeldia
Brisa marinha desfraldada
Calamidade revoltada
Vontade sua irada
Circuito fechado
Demorado
Devorado
Tempo que o tempo lhe dá
E o silêncio a salgar as viagens demoradas
E o cais adormecido
Sob as marés
Estranguladas
Encurraladas
Rodopios
Arrepios
Inversamente desejáveis
A contornar a força dos ventos
Os cataclismos informais
Os ermos distantes
A surripiar as algas
Que se amarinham nos pés
Crescentes como as marés
Indigentes
Maldizentes
Tornados de raiz imprópria
Abocanhando gente
Sacro o momento resguardado
Num corpo mole
A levantar-se
A remendar com pontos em cruz
Os lamentos escondidos
Metálicos molares
Enfáticos gestos
A furar o pano cru
E um corpo sem mar
Nem céu
Nem terra
Nem véus
Sempre em jeito de contra-fé
Retornando à fé
Reescrita em papiros soltos
No mesmo oceano
O sopro
É Artefacto
Das marés
Ao Giraldoff aqui: http://www.worldartfriends.com/pt/club/poesia/cris%C3%A1lida-ins%C3%B3nia-em-intemporal-inverno
PS: Fizeste-me escrever, pelo que serão palavras tuas, nossas, outras, ou outros tempos, e outros espaços perdidos, esquecidos, ou demorados no nosso tempo?
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