Encontros numa casa vazia
A divagar nas certezas
De um tempo já morto
Quando as luzes se apagam
Tão cheia de nada
Essa dose de loucura
A encher as paredes nuas
Numa viagem nocturna
Expõe-se sem medo
No meio de tanta luxúria
Onde habita uma só imagem
Num fundo inexistente
Ao centro, estão já
Todos os frescos desejos
De uma santidade absurda
A crer na metafísica existente
1 comentário:
uma santidade absurda
mas que é a nossa:
santidade de quem vive e sente.
muitos beijinhos, amiga :)
jorge
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