quinta-feira, 28 de julho de 2011

Viagem


Encontros numa casa vazia
A divagar nas certezas
De um tempo já morto
Quando as luzes se apagam

Tão cheia de nada
Essa dose de loucura
A encher as paredes nuas
Numa viagem nocturna

Expõe-se sem medo
No meio de tanta luxúria
Onde habita uma só imagem
Num fundo inexistente

Ao centro, estão já
Todos os frescos desejos
De uma santidade absurda
A crer na metafísica existente

1 comentário:

jorge vicente disse...

uma santidade absurda
mas que é a nossa:

santidade de quem vive e sente.

muitos beijinhos, amiga :)
jorge