segunda-feira, 25 de julho de 2011

Abandono




(Esculturas; Ricardo Kersting)




Não sei onde me perco
Quando me levanto do chão
E vou sem saber o caminho
Que me irá trazer de volta

Esqueço as horas que passo
A tentar erguer-me de novo
Para te mostrar que há vida
A germinar no meu corpo

Onde deixei os olhos
E porque não agarro o sonho
Que me fará chegar a tempo
De conseguir um novo destino ?

2 comentários:

Clarisse Silva disse...

Olá Dolores,

Estamos sempre a tempo de fazer um novo destino, ainda que nos pareça tudo um enorme obstáculo e nos sintamos incapazes de progredir.
Há dias de tudo, mas parte desse tudo não deverá permanecer por muito, sob pena de estacarmos mesmo.
Beijo,
Clarisse

Mª Dolores Marques disse...

Olá Clarisse!
Tens razão, sim, a permanência nem sempre é um dado que satisfaz, quando ela é só um meio para a fuga...

beijo e obrigada