(Esculturas; Ricardo Kersting)
Não sei onde me perco
Quando me levanto do chão
E vou sem saber o caminho
Que me irá trazer de volta
Esqueço as horas que passo
A tentar erguer-me de novo
Para te mostrar que há vida
A germinar no meu corpo
Onde deixei os olhos
E porque não agarro o sonho
Que me fará chegar a tempo
De conseguir um novo destino ?
2 comentários:
Olá Dolores,
Estamos sempre a tempo de fazer um novo destino, ainda que nos pareça tudo um enorme obstáculo e nos sintamos incapazes de progredir.
Há dias de tudo, mas parte desse tudo não deverá permanecer por muito, sob pena de estacarmos mesmo.
Beijo,
Clarisse
Olá Clarisse!
Tens razão, sim, a permanência nem sempre é um dado que satisfaz, quando ela é só um meio para a fuga...
beijo e obrigada
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