sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um nada somente

(imagem Google)



È um nada somente
A encher este mar que me tem
Melodia que m'acolhe
M’alimenta o querer partir
Sem nada a pedir

(Nas serras ouvem-se os ecos esquecidos
De quando éramos somente nós)

Tormenta que me leva
Lá onde o mar é azul
E as algas são verdes
E o horizonte não chega

(Estradas cobertas da poeira
Que meus pés pisavam
Enquanto o sonho

Se diluía no azul dos teus olhos)
*
È só um nada somente
Que m’arrasta para longe
Encaminha as lágrimas
Que desaguam na foz
De um rio demente
Sem afluente
Mas crente
Num nada somente

O fim de nós!

1 comentário:

Andradarte disse...

Quando a tristeza nos invade.....
Beijo