Fui amante de um sonho
A calibrar um ponto luminoso
Onde o luar se fez corpo e alma
A deambular pelo cerrado da noite
Foi num lugar da terra
Agrupando todas as estrelas
Que fizeram ninho
E amansaram os pirilampos
Nas enseadas
Foram as pálidas noites
Que cirandavam
Nas vidraças quebradas
Onde guardo todos
Os choros requentados
De um dia de verão
Um presente que me é legado
Omitindo ausências
E presenças
A calibrar um ponto luminoso
Onde o luar se fez corpo e alma
A deambular pelo cerrado da noite
Foi num lugar da terra
Agrupando todas as estrelas
Que fizeram ninho
E amansaram os pirilampos
Nas enseadas
Foram as pálidas noites
Que cirandavam
Nas vidraças quebradas
Onde guardo todos
Os choros requentados
De um dia de verão
Um presente que me é legado
Omitindo ausências
E presenças
Derivados de uma espécie anémica
A unificar todos os momentos
Que tardam na noite
As especiarias avizinham-se
Num mar longínquo
Abrilhantando as ondas bravas
Que vêm morrer numa praia deserta
Foi lá
Que deixei um corpo moribundo
A querer renascer
Nas funduras de um sentimento
Quando o luar consente
E não desmente
A noite
A unificar todos os momentos
Que tardam na noite
As especiarias avizinham-se
Num mar longínquo
Abrilhantando as ondas bravas
Que vêm morrer numa praia deserta
Foi lá
Que deixei um corpo moribundo
A querer renascer
Nas funduras de um sentimento
Quando o luar consente
E não desmente
A noite
2 comentários:
Bonito.....profundo....
Beijo
Foi no verso que fui terra em sonho
Foram as noites pálidas que me fizeram dor
Foi lá
Que deixei um corpo moribundo
A querer renascer
Nas funduras de um sentimento
Quando o luar consente
E não desmente
A noite
Gosto muito de te ler
Bjo.
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