sexta-feira, 1 de julho de 2011

Grãos D'Ouro

Painel de Andradarte:


http://andradarte.blogspot.com/




Aconcheguei-me a ti
E vi que nada me falta
Só quero ficar
Mais um pouco
No teu colo
E deixar-me ir
Sem me prender a nada
Que me faça cair

Serei talvez a luz
Ou quem sabe a escuridão
Mas serei sempre aquela
Que te viu nascer
E palmilhar o mesmo chão
Que eu piso

Na terra de ninguém
Há um solo a arder
E as cinzas ficaram
A adubar a terra virgem
A querer renascer de novo
Na sementeira
Onde estão todos
Os grãos d’ouro

2 comentários:

Arnoldo Pimentel disse...

Um poema tão lindo que emociona, beijos.

Andradarte disse...

Bonito Post...Belo Poema...
Beijo