quarta-feira, 2 de junho de 2010

As Torres Que se Avistam do Céu

(foto de minha autoria)
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São lindas
Todas elas a enaltecer a pena
Que as descreve
Na palmas quentes das minhas mãos

Este chão que pisam
Solo fértil
Germinador de calor humano
E de tudo o que as faz ser
Fortes de coração

Te digo que são livres
Num olhar pleno
Traçando riscos no céu
Livres na construção das palavras
No gotejar de uma lágrima
Irrigando os campos de trigo
Fortalecendo as searas
Para um breve naco e pão

Elas são assim
Sinuosas pelo meio
As torres que se avistam do céu

1 comentário:

Flavia Assaife disse...

Ahhhhhhhhh... Dolores, querida amiga da escrita,

O maior desafio dos poetas, ao meu ver, é transformar e enxergar beleza em tudo e em todos...

Foi o que fizeste neste belo poema.

Admiro-te imensamente.

Beijos sempre saudosos

Flávia Flor