Terminam os anos das fogueiras acesas
Dos melros a cantar nos telhadosNos olhos a verdade
Nas mãos a cegueira
Ensaiando a benemérita vontade
A verdade de quem morre
Ao levantar do chão
As memórias de quem sofre
Porque morrer é ponto certeiro
Num ponto
Onde o vento
Levanta o Homem
É ser livre marinheiro
*
A minha singela homenagem ao José Saramago
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