É no silêncio que ouço o meu próprio canto
Mas é aqui neste palmo de terra
Onde repouso a minha voz
Que te ouço
Que te espero
Que nos remedeio
Estreitando laços
Enlaçando-me nos nossos próprios laços
Mereço-me assim
Nesta sujeição perfeita
Sempre que me sujeito a ti
Numa viagem interminável por caminhos outros
Que nos trazem sempre a paz que merecemos
Silencio-me e vou indo na voz de um silêncio inquieto
Mas acabado num quase início de noite
Onde brilham os sonhos mais distantes
São eles um meio de nos reerguermos
E de nos dizermos das gentes que somos
Das crenças que obtemos
Neste patamar sombrio
Onde as ilusões criam raízes
E soltam gargalhadas matinais
Por sobre a terra onde nascem os sobreiros
E as oliveiras
Quero porque quero
A luz que lhe cobre os ramos
Os da Oliveiras…
Quero porque quero
Os adornos dos ramos gigantes
Os dos sobreiros...
São terminais de uma floresta verde
Onde me endireito e me conserto
Quando faço da cortiça esteira para meu leito
E dos olhos negros das oliveiras
A luz que me guiará…um dia
Há um mundo que desconheço lá fora
E esse é meu sustento
Quando daqui me for embora
Mas por enquanto deixem-me aqui ficar
Preciso ir-me num sono lento
E ficar
E sonhar que me fui num momento
Mas é aqui neste palmo de terra
Onde repouso a minha voz
Que te ouço
Que te espero
Que nos remedeio
Estreitando laços
Enlaçando-me nos nossos próprios laços
Mereço-me assim
Nesta sujeição perfeita
Sempre que me sujeito a ti
Numa viagem interminável por caminhos outros
Que nos trazem sempre a paz que merecemos
Silencio-me e vou indo na voz de um silêncio inquieto
Mas acabado num quase início de noite
Onde brilham os sonhos mais distantes
São eles um meio de nos reerguermos
E de nos dizermos das gentes que somos
Das crenças que obtemos
Neste patamar sombrio
Onde as ilusões criam raízes
E soltam gargalhadas matinais
Por sobre a terra onde nascem os sobreiros
E as oliveiras
Quero porque quero
A luz que lhe cobre os ramos
Os da Oliveiras…
Quero porque quero
Os adornos dos ramos gigantes
Os dos sobreiros...
São terminais de uma floresta verde
Onde me endireito e me conserto
Quando faço da cortiça esteira para meu leito
E dos olhos negros das oliveiras
A luz que me guiará…um dia
Há um mundo que desconheço lá fora
E esse é meu sustento
Quando daqui me for embora
Mas por enquanto deixem-me aqui ficar
Preciso ir-me num sono lento
E ficar
E sonhar que me fui num momento
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