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Porquê esse enfoque em cada hora que passa
Se há rasgos de memória
Tão malfadados em ti?
Sabes que os momentos parados
São aqueles que mais gozo me dão?
Ver-te a galgar os lances
De um qualquer vão de escada antiga
Esburacada
Sem vistas para a rua
É enfrentar o medo paralisante
Que deixaste a luzir no meu olhar
E eu perdida na noite
Nem sei como me dispus a amar
Um protótipo de ti inventado às pressas
Há novos traços do destino
Que comungam as festas de ano
Presos à antiguidade das nossas almas
Já nem servem as tábuas rasas
Junto ao corrimão
Para atear fogo nenhum
Queimas-te por dentro
Sempre que te dispões
A criar-te num novo fado
Dou-te um pouco de mim
Se quiseres…
Mas tens que me saber querer de novo
Em qualquer ponto de passagem
Pelo meu corpo
Se há rasgos de memória
Tão malfadados em ti?
Sabes que os momentos parados
São aqueles que mais gozo me dão?
Ver-te a galgar os lances
De um qualquer vão de escada antiga
Esburacada
Sem vistas para a rua
É enfrentar o medo paralisante
Que deixaste a luzir no meu olhar
E eu perdida na noite
Nem sei como me dispus a amar
Um protótipo de ti inventado às pressas
Há novos traços do destino
Que comungam as festas de ano
Presos à antiguidade das nossas almas
Já nem servem as tábuas rasas
Junto ao corrimão
Para atear fogo nenhum
Queimas-te por dentro
Sempre que te dispões
A criar-te num novo fado
Dou-te um pouco de mim
Se quiseres…
Mas tens que me saber querer de novo
Em qualquer ponto de passagem
Pelo meu corpo
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