*
Enquanto te imagino sob o luar de Agosto
Há um remoinho posto no teu olhar
Uma quente brisa que se desfaz no ar
E esta minha sede de te rever
Quedou-se no brilho da noite estrelar
Há um remoinho posto no teu olhar
Uma quente brisa que se desfaz no ar
E esta minha sede de te rever
Quedou-se no brilho da noite estrelar
Que é ser mãe fora do tempo morno
E deixar-te ficar no meu ventre
Até ao nascer do sol-posto
Caminhas agora Tu mulher
E deixar-te ficar no meu ventre
Até ao nascer do sol-posto
Caminhas agora Tu mulher
Rosa púrpura
No deslizar da chuva
E fecundarás a poente
Num solstício breve
Que se encontra já a nascente
Saído do teu ventre
*
E fecundarás a poente
Num solstício breve
Que se encontra já a nascente
Saído do teu ventre
*
(Enquanto criança és e assim continuarás
Nas meninas dos meus olhos)
*
(Dedicado à minha filha - futura mãe)
5 comentários:
Mãe,
Estou para aqui lavada em lágrimas, sempre que leio os teus poemas emociono-me. Muito bonito.
Também gostei da música.
Amo-te!
Milene, não sei como conseguiste esta proeza. Deixares mensagem através do meu blogue.
magia
Bjs
Permitam-me que me "intrometa" na conversa de mãe e filha, para vos expressar o quão lindo é o poema. Só digno de uma verdadeira mãe, e de um amor incondicional. O video junto... Divinal. Também sou mãe e sinto na pele!
Não há o que comentar, estas palavras tocam muito fundo, são maravilhosas!
beijos
A emoção do coração de uma verdadeira mãe que na poesia é luz...
Beijos
Enviar um comentário