Áridos desertos a flutuar
Neblinas de areia ofuscam o olhar…Os pés doridos vestem as feridas
Na tez do rosto perdida…
No alto do monte de Sião
Abre-se o caminho no centro das mãos,
O céu branco rasga trilhos
Para o novo caminhar da alma…
Levitar às portas eternas
Na cristalina luz
Absorvida pela presença inabalável da fé,
No firme fundamento
Que não se vê…mas que se sente
Assim como o vento que beija o rosto
Na fé fecundada no coração crente…
No firme fundamento
Que não se vê…mas que se sente
Assim como o vento que beija o rosto
Na fé fecundada no coração crente…
*
Ana Coelho
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