De que adianta dizer-me
Do que sou
E do que quero para mim,
Se sou só eu
Mais eu...
Abanam-se as estruturas
Edificam-se novos céus
Nas alturas
E eu assomo-me inteira
Na brevidade do tempo
Que por mim passa,
À deriva
Em ondas inalteráveis
São valores em consciência
Que interagem
E perfazem
A soma de não eus
Eu fui a gota que partiu
E no oceano eclodiu
Eu fui a fonte que secou
E nos rios se expandiu
Eu fui só Eu
Do ventre que me pariu
Eu sou a derradeira
Face do nada
Que na terra sempre existiu !
Do que sou
E do que quero para mim,
Se sou só eu
Mais eu...
Abanam-se as estruturas
Edificam-se novos céus
Nas alturas
E eu assomo-me inteira
Na brevidade do tempo
Que por mim passa,
À deriva
Em ondas inalteráveis
São valores em consciência
Que interagem
E perfazem
A soma de não eus
Eu fui a gota que partiu
E no oceano eclodiu
Eu fui a fonte que secou
E nos rios se expandiu
Eu fui só Eu
Do ventre que me pariu
Eu sou a derradeira
Face do nada
Que na terra sempre existiu !
2 comentários:
Sou a face do nada...não! Você é a face da poesia que faz...
um beijo
Adorei andar pelo teu blog, teus posts são lindos, este poema em especial tocou-me bastante.
Jinhos
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